No outono, a morte
troco a roupagem quatro vezes
e nada sobra do que havia inicialmente.
O frio em meus ossos
sua imagens congeladas.
A morte me visitando, deixando indefesa.
Morte é a coisa estranha
do corpo imóvel e sem vida.
Tirando minha chance de voltar atrás.
Meu mundo se tornando tão líquido,
prelúdio na manha de inverno
o úmido que me lembra sangue
o mofo das minha lembranças.
Sua cor que me lembra neve ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário