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sábado, 31 de dezembro de 2011

UMA PROVINCIA: ESTA.

TUDO DE VEZ, OUTRA VEZ...

Você: minha ferida sem cura
como queria poder fazer qualquer coisa
pra te-lo novamente
fico te vendo em todos os lugares
preciso tanto do seu perdão
Nada será mais igual
Acaba o ano Palestino
Ainda te amo.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Tudo nos dias certos

Esse buraco não para de crescer
tudo que eu amo nele
me destrói.

Antes eu ia em frente pelo quê?
Por que não consigo me lembrar
é como se depois dele o passado
não mais importasse.

Ele me salvou.
escola, pessoas, presão
ele me tirou disso
e por isso consigo continuar

Joguei fora um pedaço da minha vida
sem arrependimentos.. haha
o que poderia ser, não me importa realmente

Mas queria mais vida adulta
sem essa marca, mas como será isso?
anular a única coisa boa que me aconteceu?
um ato de amor único
ninguém pode entender

Você foi cedo demais
apesar do plástico, eu ainda
consigo sentir seu calor
no corpo sem vida...

A derrota de ser tua, tua, tua....

"Foi quando compreendi que sem você o mistério estaria quebrado. Sumia. Uma luz de clarão atravessou meus pensamentos . Alegrei-me porque você existia. Porque estava ali para fazer-me viver tão medonhamente."

sábado, 17 de setembro de 2011

Trecho 'Os desastres de Sofia'

"Eu era a escura ignorância com suas fomes e risos, com as pequenas mortes alimentando a minha vida inevitável - que podia eu fazer? eu já sabia que eu era inevitável. Mas se eu não prestava, eu fora tudo o que aquele homem tivera naquele momento. Pelo menos uma vez ele teria que amar, e sem ser a ninguém - através de alguém. E só eu estivera ali. Se bem que esta fosse a sua única vantagem: tendo apenas a mim, e obrigado a iniciar-se amando o ruim, ele começara pelo que poucos chegavam a alcançar. Seria fácil demais querer o limpo; o inalcançável pelo amor era o feio, amar o impuro era a nossa mais profunda nostalgia. Através de mim, a difícil de se amar, ele recebera, com grande caridade por si mesmo, aquilo de que somos feitos. Entendia eu tudo isso? Não. E não sei o que na hora entendi. Mas assim como por um instante no professor eu vira com aterrorizado fascínio o mundo - e mesmo agora ainda não sei o que vi - assim eu nos entendi, e nunca saberei o que entendi ..."


C. Lispector

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Morrer repetidas vezes é necessário...
E tantas vezes é sem amor que se começa...

Beijo, e em quem penso? (F. Pessoa)



Meu frio, minha dor que nunca passa



agulhas passeando pelo meu corpo



consegui suportar o mundo por você,



Amei as coisas



Jamais as coisas voltaram a ser belas



tarde demais, as coisas mudaram



morrer se tornou banal...






Mas preciso que me espere



Antes do fim, conseguirei morrer por você...