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segunda-feira, 11 de maio de 2009


Queria matar-lhe
a facadas,
e o sangue ir jorrando
dentro de mim.

Esse gosto de morte,
que me lembra ferrugem
e permanece nos dentes podres,
que insistem em sorrir
para mim...

O sangue esvaindo
pelas veias dos viciados,
é Deus,tomando de volta,
o presente dado aos homens.
Nega-me as lágrimas tão frias que me prometeste,amor,queria que soubesse como me sinto,mais anda,gostaria que me perguntasse tudo isso,é tão significativo,marque-me como um
simbolo,procure-me e diga que gosta de minhas mãos e que não sou o que procuravas,mas que ainda assim,o satisfazes,porque além do que é azul,isso é o que é realmente importante
Entre concretos,
e grades,
fica onde o coração é formado,
é ali que meus olhos
ficam e permanecem,
ainda uma vez,
eu pude escolher,
ter uma peso maior
para influir na minha vida,
e achar injusto,
aprender o que é errado,
e sentir dentro de mim,
perguntas profanas,
e ficar esperando
que algo aconteça,
e mude tudo.
Pegou-me pelo destino
não me perderei novamente,
secreto este dia,
pergunte-me como estou,
eu lhe direi apenas
" Eu venci..."
Na noite da confissão
dos meus pecados,
meu vício de luxúria e soberba,
meus votos de castidade,
as promessas que garantiriam
minha felicidade...
O mel que eu desperdiçava
toda noite,
encheram o tonel
da minha eternidade.
Minha mente exausta
fundiu-se ao sangue saturado
do meu corpo enfermo.

Isso é tão certo,
Tão natural!
Não chorem...

O dia realmente não importa,
mas é necessário que seja outono.