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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Agora sim é chegado o momento,
abro os meus olhos ao que era proibido,
apenas ele,penetra dolorosamente e me livra,
da saudade do que não tenho...
Como as estrelas no céu,
as possibilidades aqui são infinitas,
todo esse percurso rasga meus nervos,
esta luz me atravessa....
Inverno,vi que das trevas
podia ser diferente,
apenas quando deixo sair
tudo que tenho guardado,
me sinto completa.
Ah,quantas máscaras!
Aparentemente o deus carnavalesco partiu,
e não avisou seus filhos...
Todas as aves da noite vieram assistir,
o medo tomar conta dela,
apesar de serem amigos há tantos anos,
ela jamais foi suficiente
para fazer-se alguém por ela mesma...
Pobre mortal,como o vento,
desejo tão louco de se entregar,
vender-se aos deuses,
mas não há compradores.
Ah,como são lindos!E tão livres para possuir-nos!
No dia seguinte não havia tanto caos,
hoje há sorrisos,gosto do que vejo,
mas os olhos antigos não negam...
Leve-o antes que o fogo o queime.
Em seu curto trajeto,
vestigios do brutal incidente,
não há culpados.
Estou rindo...
Ela me espreita nas ruas,
a mesma de quando era criança,
cantando música ao vento,
é sombra da noite
que veio me abraçar...
Ainda é indefinido
o tempo que caminharei
com os homens,
ouvindo cânticos e pisando
em ceras ancestrais...

sábado, 15 de agosto de 2009

Por que ir?É inutil...

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Em caso de morte prematura 2

Entre todas as coisas más,é tão triste o que vivo.É tão certo que o mundo não me quer.Há muito sangue em minha história,e eu não sabia que era minha alma quem pedia esse crime.Esta vazio.Queria ter cabelo comprido agora,para que o vento o elevasse.É fria esta água,e no entanto,não consigo compreender de onde vem esta febre que me ruboriza,já que não há mais nada nas coisas.Entre tudo isso,ainda há salvação,mas não para nós,porque ainda existe um fio de dúvidas,que transforma meus caminhos em confusos labirintos e impedem que minha mãos de realizar o ato final...
Há uma tendência má nas coisas que eu quero...
Deixarei que o vento me leve,apenas ele...Não há mais sistemas que me prendam,há uma verdade que nos justifica,deixe-mo nos que ela nos invada...
Espero que não seja você,e que daqui a alguns anos eu possa sorrir ao lembrar disso...

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Agora mais do que nunca entendo,não posso me expor...
Não sinto mais necessidade de justificar os meus atos,muito de repente,preciso seguir aquilo que essa voz interior me diz,mas primeiramente deixar tudo como está....
Vai me machucando bem devagarinho,não deixe que eu perceba,tente me levar aos lugares lugubres que estas acostumado...Agora é a ausencia total de som,preciso da música das esferas...

domingo, 2 de agosto de 2009

Eu preciso sair dessa multidão,estar tão só quanto possivel,preciso ouvir essas palavras que nunca foram ditas,preciso me apagar desta cidade...Só queria entender,porque nada me importa,porque eles me procuram sempre e não me deixam mais sonhar quando, enfim, durmo,o porque de estar aqui me tornar tão reduzida a nada...Não existe mais ninguém aqui,ninguém que me importe,não há mais sonhos,nem esperanças,apenas queria ver o mundo normal,deixar de transfigura-lo onde estiver,deixar de ouvi-los...Queria agradecer-lhe por tudo o que não disse,mas ainda não sei se posso faze-lo nesta cidade...
Acho que enfim descobri que a melhor maneira de conseguir algumas coisas é desistir delas,e até com o tempo, ve-las se tornarem relevantes...